Luciano de Samósata

Luciano de Samósata Luciano de Samósata (gr. Λουκιανὸς ό Σαμοσατεύς) nasceu ca. em Samósata, na província romana da Síria, e morreu pouco depois de 181, talvez em Alexandria, Egito. De certo, pouca coisa se sabe a respeito de sua vida, mas o apogeu de sua atividade literária transcorreu entre 161 e 180, durante o reinado de Marco Aurélio.

De origem possivelmente semita, Luciano escreveu em grego e se tornou conhecido notadamente pelos diálogos satíricos. Satirizou e criticou acidamente os costumes e a sociedade da época e exerceu, a partir da Renascença, significativa influência em escritores ocidentais do porte de Erasmo, Rabelais, Quevedo, Swift, Voltaire e Machado de Assis.

A ele foram atribuídas mais de 80 obras, conhecidas em conjunto por ''corpus lucianeum'' ("coleção luciânica"), dentre as quais pelo menos uma dezena é apócrifa. As mais conhecidas são ''(Uma) História Verdadeira'' (ou ''História Verídica''), ''O Amante das Mentiras'', ''Diálogo dos mortos'', ''Leilão de vidas'', ''O burro Lúcio'', ''Hermotimo,'' ''A passagem de Peregrino, Anacharsis'' e ''[Os dois] Amores''.

Em ''Uma História Verdadeira'', Luciano relata uma fantástica viagem à Lua, menciona a existência de vida extraterrestre e antecipa diversos outros temas popularizados durante o século XX pela ficção científica. Em ''A passagem de Peregrino'' legou-nos uma rara abordagem do cristianismo segundo o ponto de vista de um não-cristão. Já em Anacharsis, Luciano de Samósata analisa de modo crítico o modo como os antigos gregos valorizavam as disputas atléticas. Fornecido pela Wikipedia
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